Conjugações: quando a humanidade se faz em encontro

O programa Conjugações trará uma série de debates, performances, ativações e encontros no Pavilhão da Bienal, ao longo dos quatro meses de duração da mostra. A proposta é explorar como diferentes comunidades e instituições "conjugam" a ideia de humanidade em suas práticas diárias, ativando uma rede de saberes e presenças diversas.

Participam organizações de vários continentes, como:

• 32º East (Kampala, Uganda)

• Africa Design School (Cotonou, Benin)

• Afrotonizar (Salvador, Brasil)

• Ajabu Ajabu (Dar es Salaam, Tanzânia)

• blaxTARLINES (Kumasi, Gana)

• CARA – Center for Art, Research and Alliances (Nova York, EUA)

• FLUP – Festa Literária das Periferias (Rio de Janeiro, Brasil)

• Fundation H (Antananarivo, Madagascar)

• Jatiwangi Art Factory (Indonésia)

• Kunsthochschule Weißensee (Berlim, Alemanha)

• Metro54 (Amsterdã, Holanda)

• SAVVY Contemporary (Berlim, Alemanha)

• Tanoto Art Foundation (Singapura)

Essa constelação de agentes culturais não apenas exibe obras, mas cria espaços de escuta, troca e presença viva, deslocando o eixo da arte do objeto para a relação.

Obra Afrotonizar (Salvador, Brasil)

Aparições: realidade aumentada como rito de presença

O segundo grande destaque é o projeto Aparições, uma iniciativa pioneira que leva a Bienal para além das fronteiras do Parque Ibirapuera. Desenvolvido em parceria com a plataforma WAVA, o projeto usa realidade aumentada para permitir que visitantes acessem obras da Bienal em outros territórios do mundo, como:

• As margens do rio Congo

• A fronteira entre México e Estados Unidos

Com o uso de um aplicativo, o público poderá vivenciar experiências artísticas geolocalizadas, expandindo o espaço expositivo e criando presenças simultâneas em múltiplos territórios.

Segundo Ndikung:

"A humanidade não é um substantivo abstrato, mas um verbo e uma prática em encontros, palavras e travessias. Como os pássaros migratórios que inspiram nossa curadoria, a Bienal está em fluxo constante."

Obra blaxTARLINES (Kumasi, Gana)

Uma Bienal para o futuro: gratuita, conectada e transnacional

A 36ª Bienal de São Paulo ocorrerá de 6 de setembro de 2025 a janeiro de 2026, com entrada gratuita e a expectativa de receber mais de 800 mil visitantes. Serão 120 "posições artísticas" no lugar do tradicional "artistas selecionados", reafirmando que a arte é também posição no mundo.

Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal, reforça:

“É uma alegria possibilitar que projetos inéditos como esses sejam concebidos especialmente para esta edição.”

Mais do que uma mostra de arte, a Bienal 2025 propõe um ensaio sobre o mundo em crise, atravessado por migrações, tecnologias, violências e esperanças. Um evento que não se contenta em representar o real, mas deseja reencantá-lo e reimaginar o que pode ser a humanidade.

A 36ª Bienal de São Paulo ocorrerá de 6 de setembro de 2025 a janeiro de 2026

Preço de lançamento, Disponível ( R$ 79,00 )
Camiseta preta Xavante
Compra

Disponível ( R$ 2.800,00 )
Titulo: Força e Ancestralidade
Tecnica: pintura sobre papel, dimensões 80x55cm

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