É comum que, em momentos como esse, a procrastinação se disfarce de cansaço ou até de falta de inspiração. Contudo, o que aprendi é que, muitas vezes, a sensação de não estar sendo produtivo pode ser uma reação natural ao excesso de estímulos e pressões. Como o texto que encontrei online menciona, vivemos em uma sociedade que idolatra a ocupação constante e muitas vezes rotula a pausa e o descanso como preguiça. Mas, na verdade, essa correria incessante pode ser a principal causa da nossa falta de criatividade. Quando nos permitimos um verdadeiro momento de pausa, longe do celular e das distrações cotidianas, damos espaço para que o inconsciente faça sua parte na solução dos problemas.

A criatividade, em seu núcleo, não é algo que podemos forçar. Como bem ilustra o exemplo de Walt Disney, até mesmo as mentes mais brilhantes enfrentaram rejeição e momentos de dúvida. Ele, que foi acusado de "não ser criativo o suficiente", provou que a inovação vem da capacidade de olhar para o mesmo problema sob diferentes perspectivas. Para mim, a solução veio através de pequenos ajustes na rotina. Ao invés de lutar contra a procrastinação, resolvi aceitar o momento de pausa, usando-o como uma oportunidade para refletir e reorganizar meus pensamentos. O simples ato de caminhar, observar as nuvens, ou até preparar o almoço de maneira diferente, tem sido fundamental para retomar o fio da minha criatividade.

Superar a baixa autoestima nesses momentos não é fácil, mas existem estratégias que podem ajudar. Criar uma rotina que valorize o relaxamento genuíno e equilibrar o foco com momentos de descanso são fundamentais para o processo criativo. Aceitar que nem todo dia será produtivo é parte do caminho, assim como entender que a criatividade, muitas vezes, nasce do caos. Aprender a relaxar, fugir da rotina e confrontar nossos medos são passos importantes para que possamos nos reconectar com nossa essência criativa e, quem sabe, descobrir novos caminhos.

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