Descubra a visão de Suchitra Mattai e Wolfgang Tillmans na 36ª Bienal de São Paulo 2025
Descubra a visão de Suchitra Mattai e Wolfgang Tillmans na 36ª Bienal de São Paulo 2025. Entenda como suas instalações artísticas e fotografias redefinem a arte contemporânea e a humanidade. Local e entrada gratuita para a feira de arte SP.
EXPOSIÇÕESINTERVENÇÃO ARTISTICA
Astral
9/25/2025


O Manifesto da Humanidade em Prática: A Essência da 36ª Bienal de São Paulo 2025
A 36ª Bienal de São Paulo, que vai de setembro de 2025 a janeiro de 2026, é um marco para as artes visuais no Brasil e no mundo. Com o título "Nem Todo Viandante Anda Estradas – Da Humanidade Como Prática", inspirado na poetisa Conceição Evaristo, a mostra nos convida a uma reflexão profunda sobre a nossa interconexão em tempos de crise. É a oportunidade perfeita para colecionadores, pesquisadores e amantes da arte contemporânea explorarem as diferentes linguagens e narrativas que compõem o cenário global.
Em um Pavilhão Ciccillo Matarazzo transformado em um espaço de diálogo, as instalações artísticas ganham vida, revelando os "mundos submersos" que a poesia pode penetrar. A curadoria, liderada por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, optou por uma abordagem que transcende fronteiras, buscando artistas cujas obras se assemelham aos fluxos migratórios das aves e ao movimento das águas, conectando origens e histórias diversas.
Nesse contexto, as obras de artistas como Suchitra Mattai e Wolfgang Tillmans são exemplos perfeitos de como a arte contemporânea pode capturar a essência da experiência humana. Suas criações, embora em linguagens distintas, compartilham um olhar atento para o que é considerado insignificante, mas que, sob a lente artística, se revela um tesouro de memórias e emoções. A Bienal nos mostra que a humanidade é uma prática que se encontra nos detalhes.
Memória e Olhar: A 36ª Bienal de São Paulo Explora a Poesia do Cotidiano e o Legado Ancestral em Instalações Artísticas Únicas
Em sua obra, Suchitra Mattai nos faz questionar o que a nossa sociedade considera "descarte" ou "obsoleto".


Suchitra Mattai: Tecendo Memórias e Resgatando o Obsoleto em Instalações Artísticas Ancestrais
O trabalho de Suchitra Mattai na 36ª Bienal de São Paulo é uma poderosa imersão em práticas ancestrais e na ressignificação de materiais. A artista, com sua abordagem única, utiliza o bordado e a tecelagem para transformar objetos antigos e em desuso, como tecidos e elementos têxteis domésticos, em instalações artísticas que dialogam com o tempo e com as criadoras originais desses materiais.
Como bem descreve o curador Mario Llanos no catálogo, a prática de Mattai é um "ritual". Cada ponto, cada trama, estabelece um elo invisível entre o presente e o passado, honrando o legado de trabalho e memória das mulheres que, silenciosamente, deram valor a esses objetos.
Em sua obra, Suchitra Mattai nos faz questionar o que a nossa sociedade considera "descarte" ou "obsoleto". Ao invés de descartar, ela reconstrói. A artista não apenas dá uma nova vida a esses materiais, mas também dá uma nova voz a uma forma de arte que, por muito tempo, foi vista apenas como artesanato ou trabalho doméstico.
As instalações artísticas de Mattai, localizadas no 1º andar da Bienal, convidam o público a se aproximar, a sentir a textura e a imaginar as histórias que cada retalho carrega. A artista mostra que a arte contemporânea pode ser feita de forma sustentável, unindo estética e ética ao dar valor a materiais que já cumpriram sua função e agora ganham um novo propósito, ressignificando tanto a arte quanto a história.
Obra: Suchitra Mattai/ crédito de imagem, Instagram Bienal


Wolfgang Tillmans: A Fotografia como Poesia do Cotidiano e o Olhar para o Indizível
A obra do fotógrafo Wolfgang Tillmans na Bienal de São Paulo 2025 é um contraponto fascinante à instalação artística de Mattai, mas igualmente profunda. Enquanto Mattai resgata o passado material, Tillmans nos convida a uma exploração visual do presente, elevando o cotidiano a um estado de poesia.
A câmera de Tillmans capta a beleza em momentos e vestígios que a maioria das pessoas nem notaria: dobras em um papel, a vista da janela de um avião, a bagunça de uma sala depois de uma festa. Em um mundo saturado de imagens, ele nos ensina a olhar de novo, a encontrar a emoção e o mistério nas cenas mais simples.
O curador Nkule Mabaso descreve sua prática como uma "exploração contínua das capacidades técnicas e artísticas da fotografia", impulsionada pela curiosidade e por uma perspectiva compassiva. As fotografias de Tillmans, que podem ser encontradas no 1º e 2º andar da Bienal, são um retrato da vida como ela é, com sua beleza e suas imperfeições, convidando-nos a refletir sobre a nossa própria relação com o ambiente ao redor e com as pessoas que o habitam.
Para os interessados em fotografia contemporânea, o trabalho de Tillmans na Bienal é um estudo de caso. Ele mostra que a força da imagem não está na sua perfeição técnica, mas na sua capacidade de evocar sentimentos, construir narrativas e nos conectar com a essência humana.
obra do fotógrafo Wolfgang Tillmans


Feiras de Arte e o Legado da Bienal: Um Convite para um Futuro Mais Consciente
A presença de artistas de renome internacional como Suchitra Mattai e Wolfgang Tillmans eleva o patamar da 36ª Bienal de São Paulo e a coloca no mesmo patamar de outras grandes feiras de arte globais, como a Art Basel e a Frieze. A entrada gratuita é um ponto crucial para a democratização da arte no país, permitindo que o público em geral tenha acesso a obras que, em outros contextos, seriam restritas.
A Bienal, ao apresentar um trabalho que resgata o legado ancestral e outro que celebra o cotidiano, nos oferece uma visão completa da arte contemporânea como um espelho da nossa sociedade. Ao visitar a exposição, você não está apenas vendo quadros ou esculturas; está participando de um diálogo sobre a memória, a ressignificação, a beleza da vida e a forma como o olhar artístico pode transformar o mundo.
A 36ª Bienal de São Paulo é um espaço de reflexão e inspiração. Ela nos lembra que, mesmo em um mundo de incertezas, a criatividade e a prática da humanidade são os maiores tesouros que temos. E a arte, em todas as suas formas, é a nossa bússola.
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